quarta-feira, 21 de outubro de 2009

THE KULTURE BROTHERS DIA 22 DE OUTUBRO NA APRESENTAÇÃO DA RÁDIO DA AEFEUP

É a apresentação da Rádio da AEFEUP, em suas instalações, onde vão elementos que fazem parte da equipa da mesma, e como já existe uma afinidade bastante grande do nosso projecto e da rádio, dado que o Tiago sempre participou no projecto da mesma e continua a participar, nós vamos estar presentes nessa festa, onde esperamos que vocês apareçam, mesmo com este tempo horrível que tem estado. Fica a sugestão, o convite e esperamos por vocês lá para participarem no crescer deste projecto.

Manuel Magalhães

sábado, 8 de agosto de 2009

MÃO MORTA | AO VIVO EM SANTO TIRSO NO FESTIVAL MULTICULTURAL

Foi há dezasseis anos que tive o primeiro contacto com seu culto, e sempre os vi como tal, e quem realmente gosta e conhece seu trabalho e também os segue, sabe que cada concerto é um ritual a seu culto que se propaga cada vez mais.
Na sexta-feira, dia 7 de Agosto, assisti a mais um grande concerto dos Mão Morta, inseridos no Festival Multicultural de Santo Tirso, na sexta-feira, .
O teatro composto pelos mesmos, tiveram como principal actor, Luxúria Canibal, onde ele nos leva ao hipnotismo de seu poder e postura, e onde todos retratos de humor e horror são desenhados por suas expressões, deixando a entrega notável a cada um dos temas, que nos rasgam nossa alma de raiva e prazer.
Sua peça brindou-nos com valsas entre sangue, suor e lágrimas, transformou-se em inúmeras personagens de sofrimento e dor, tudo isto sem que precisasse de efeitos especiais, ecrãs gigantes, ou qualquer elemento utilizado por qualquer uma banda comtemporânea que sobrevive bastante disso, os Mão Morta têm a sua música como tudo para eles, para nós, e isso basta-nos para entendermos que às vezes as coisas mais simples são as melhores, e sempre o foram e daí que tenha ficado exorcizado ao som de sua música, das músicas que são deles e fazem parte da minha vida, sempre melhorando sempre os detalhes de cada música, como que de um pintor tratasse cada quadro como único, como obra de arte que têm que estar como ele exactamente a quer.
Eu quero assim os Mão Morta para sempre, sem efeitos especiais, dançando valsas sem fim num palco conduzido por Luxúria Canibal, homem de inúmeras personagens que têm como ligação entre si, o sangue derramado de sua poesia.

texto:Manuel Magalhães / foto: palco principal

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

PAREDES DE COURA | ALTA VOLTAGEM

A Vila de Paredes de Coura acolheu pela 17ª vez o Festival homónimo, onde o habitual espírito de festa e de convivío passearam de mãos dadas, tanto pela recatada e bonita Vila como pelo recinto do Festival.
As noites e os dias eram verdadeiros quadros surreais de diversão e companheirismo de quem acampava ou simplesmente dormia na Vila, pois fossemos para onde fossemos qualquer coisa acontecia, como quando no primeiro dia na vila um grupo de jovens gritavam em alto em bom som: “Ramalho!Ramalho!Ramalho!”, como se de uma manifestação se tratasse, contagiando todas as pessoas à volta ou de um jovem tocando trompete no acampamento às voltas seguido por uma multidão, a três jokers vestidos a rigor no último dia, tudo isto enquanto que outros milhares de pessoas se divertiam no after-hours no recinto ao som de várias bandas e dj´s (destaque para Kap Bambino), tudo isto é Coura, tudo isto é o espírito deste festival!
O sol acabou por ser um espectador bem atento, mesmo tendo havido um pouco de chuva num dos dias, e desta maneira pode apreciar com toda a calma, juntamente com todos nós ao jazz e palavras na relva, que já tem sendo habitual nas edições deste festival, que contou no jazz com: Tubabe, Space Emsemble e Manuel D´Oliveira; Fernando Alvim, Valter Hugo Mãe, Tiago Gomes, Isaque Ferreira, Silêncio da gaveta e Mana Calórica fizeram de suas palavras as nossas.
As novas apostas no palco princial por parte da organização, foram mais uma vez uma aposta ganha, destacando novas bandas como os The Temper Tramp, The Pains of Being Pure at Heart, Blood Red Shoes, ou Portugal The Man, a assumirem um papel de destaque e promissor num futuro próximo.
Os pontos mais altos ficaram a cargo de Patrick Wolf, Franz Ferdinand, Nine Inch Nails, Peaches, Jarvis Cocker e The Horrors.
A abrir o primeiro dia do festival tivemos Patrick Wolf, que vestiu suas músicas de sons electrónicos de uns eighties, e aprimorou sua entidade tímida com sua belíssima voz, acompanhando-a com um violino que arrepiou todos os presentes; no segundo dia, os The Horrors realizaram um espectáculo diferente, atraente pela sua postura e suas músicas intensas, mais tarde os Franz Ferdinand elevaram a pop ao mais alto nível, fazendo a imensa multidão dançar como se a noite não tivesse fim, sempre com grandes momentos de improviso a comprovar os grandes músicos que são; no terceiro dia, Peaches, excêntrica por natureza, apostou numa peça de teatro onde era a protagonista principal, sempre interagindo com o público com a força extrema de sua música, fazendo desta maneira Paredes de Coura como cenário de um espectáculo único e magnífico, deixando assim para depois os Nine Inch Nails realizarem uma descarga máxima de luz e som, onde saltaram pessoas de todo o lado no meio da eufuria de um concerto épico, onde toda a multidão estava frenética e rendida ao som de Trent Reznor e companhia; no último e quarto-dia destaque para Jarvis Cocker, que nos faz lembrar um Morrisey, acompanhado por sua banda vestida também ela a rigor, desfilando com muita classe entre histórias e diálogos constantes com o público, suas músicas aveludadas com muito pop e muito rock a cobrir cada uma delas, acabando por depois os The Hives fecharem com um rock muito forte e directo, em toada de festa e muita cor.
Esta edição seria quase perfeita, a não ser a falta de controlo de segurança no acampamento, onde o fraco controle de entradas deu lugar a inúmeros assaltos, esperando que desta maneira exista uma maior aposta na segurança no próximo ano.
Nesta edição passaram diariamente 23 mil pessoas, durante quatro dias, colorindo a vida desta pacata Vila, onde somos recebidos sempre com uma simpatia desmesurada, o que
faz com que este Festival fique sempre no nosso coração e na nossa memória como único, e a meu ver, o melhor do nosso País e um dos melhores da Europa.

texto (in jornal de Matosinhos)- Manuel Magalhães

terça-feira, 21 de julho de 2009

JULIAN CASABLANCAS | HÁ VIDA PARA LÁ DOS THE STROKES

Julian Casablancas, vocalista dos The Stokes, prepara-se agora para a sua primeira aventura a solo, com o nome de "Phrazes for the young", depois de o último registo da banda ter sido em 2006 com "Impressions of Earth".
Julian entretanto tem tido algumas colaborações com: Queens of the Stone Age em "Era Vulgaris", com Santigold e Pharrell Williams na faixa "My Drive Thru" e também na notável produção de Danger Mouse, em "Dark Night of the Soul" onde também participam nomes como Iggy Pop, Nina Persson ou Black Francis. Depois de quase todos os elementos dos The Strokes terem lançado o seu projecto a solo, à excepção de Nick Valensi, é esperada então o lançamento de Casablancas, que têm oito músicas no alinhamento e têm como produtores: Mike Mogis (guitarrista do Bright Eyes) e Jason Lader.As gravações do projecto tiveram lugar em Nova York, Los Angeles e Nebraska.
Deixo-vos no link abaixo o vídeo promocional do projecto, inspirado em um design retro- cartoon anos 80.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

FRANCESINHAS KB | INSPIRAÇÃO DIVINA

Qualquer um de nós necessita de algo, transcendental ou não, para que consiga sentir aquele toque inspirador que nos leva a conseguir atingir o que queremos, ou mesmo por vezes, a superar o que estavamos á espera. Neste caso, falo-vos da francesinha, esse prato típico do Porto, que faz com que me sinta inspirado, preparado para tentar fazer o que quero, o que gosto, e que por vezes me surpreenda a mim próprio, seja na minha arte ou mesmo na minha vida quotidiana.
O seu molho picante, combinado com uma super bock, e o convívio dos amigos, que nos acompanham nestas refeições, fazem com que sinta que realmente a inspiração divina, não é um mito de artistas do antigamente, que para eles a natureza fazia com que obras de Van Gogh, Picasso ou Monet fizessem parte do imaginário de cada um de nós, ou aposto mesmo que talvez eles também tivessem provado francesinha para sua inspiração, mas se não o fizeram foi devido a os vôos low-cost ainda não existirem na época.
Aqui fica a minha teoria de tais inspirações, ao qual eu não consigo passar muito tempo sem que prove aquele sabor único, divinal, sublime, sempre acompanhado por uma cerveja fresca, e com os nossos amigos, amigos que vivem ao nosso lado, e que tal como eu buscam inspiração divina nas suas vidas.


Manuel Magalhães

sexta-feira, 10 de julho de 2009

DEPECHE MODE | CANCELADO

Acordei hoje com a péssima notícia do cancelamento do concerto dos Depeche Mode.
Nunca pensei que fosse tão má a sensação de tal acontecimento, nem que iria afectar a vida de tanta gente, mas afecta, e logo a seguir disso ter acontecido fiz telefonemas, recebi um ou outro, e dei por mim a pensar como às vezes uma banda nos marca, a nós e a tantas pessoas no mundo.É incrível o poder que a música tem em nossas vidas, não é por acaso que a música marca a época tal, pensemos em Jimy Hendrix e só de pensar em sua música, pensamos em toda a transformação que o mundo sofria na altura, na liberdade, nas drogas, em tudo o que fez dessa época ter como via de transmissão da liberdade, a música.
Neste caso, os Depeche Mode marcaram os primórdios da música electrónica, os anos 80, e pegaram nesse legado para os transportarem até nós, através de várias gerações para os dias de hoje, para escreverem autênticos livros de poesia impressos em vinil ou cd, ou mesmo para fazerem-na passar em seus concertos.
É com muita, mas muita pena minha que amanhã quando acordar, saiba que não vou sentir aquilo que já senti em concertos anteriores, o sentimento de fazer parte de um culto que começou nos anos 80 e que sempre nos foi sempre transmitido pelos mesmos, sempre com fé e devoção pelo amor pela música, tenho pena mas por vezes a vida não é como queremos, é como ela mesmo é, e amanhã não vai ser como eu queria que fosse, e sei que muitos de vós partilham este meu sentimento de tristeza.

Manuel Magalhães

quinta-feira, 9 de julho de 2009

THE KULTURE BROTHERS NA FEUP | 8 DE JULHO

Para quem compareceu no dia 8 de Julho na festa da AEFEUP, deve ter saído da mesma com a mesma impressão que nós: o rock continua cheio de força ao contrário do que pensaria Lenny Kravitz quando se lembrou de dizer que ele morreu.
Pode ter sofrido algumas alterações, um pouco mais com influências electrónicas, de vários outros campos musicais, mas continua e há-de sempre continuar, pois o rock simboliza a meu ver a necessidade que cada um de nós têm de se expressar, do sentir da liberdade que temos de fazer aquilo que nos bem apeteça fazer, para mim o rock é isso, e acho que vivemos em dias que ouvimos muitos outros projectos que se baseiam nisso mesmo, nessa necessidade de expressão, como é para mim o caso de Lcd Soundsystem ou mesmo uns the chemical brothers, e poderia enumar mais uns quantos.
Voltando à noite de quarta-feira, queria agradecer imenso a toda a gente que compareceu, e que nos deu tanta força para que continuemos com o nosso projecto , sempre a pensar em toda a gente que gosta da mesma música que nós, pois por mais que possamos gostar de um estilo ou outro, gostamos que a nossa noite seja uma reunião de influências, de bandas e de músicas que nos marcam, que ficam dentro de nós, para depois partilhá-lhas convosco, para que todos possamos fazer parte do mesmo, do universo da música, seja ela qual for.

Manuel Magahães

segunda-feira, 6 de julho de 2009

A NOSSA MÚSICA | JOY DIVISION

Tal como imagens que nos marcam, paisagens que ficam na nossa memória, uma das bandas que marcou a minha vida foram sem dúvida os Joy Division.
Miguel Esteves Cardoso também é um fã incondicional deles, e tenho que admitir que tem toda a lógica do mundo, (esse sentimento de admiração e de culto) pois se nos apercebermos da música que hoje se faz, mais precisamente o rock dos nossos dias, reparamos que quem foram os pioneiros desse som, foram sem dúvida os Joy Division.
Comecei por gostar deles à volta de poucos anos atrás, influenciado pelo meu irmão Tiago, que ostensivamente rodava os álbuns deles, pois até ai só conhecia algumas músicas, como a "love will tear us apart" (passava sempre no batô, e ainda deve passar). Seus sons, suas letras, seus sentimentos imprimidos pela voz de Ian Curtis, como se de um mensageiro da nova geração aparecesse, onde um novo caminho era descoberto através da electrónica, o juntar de expriências conjugados na perfeição e crueldade de sua vida, a honestidade que todos imprimiam subjugados ao lado alternativo da músico, sem que sequer practicamente existisse na época.
Tudo isto pode ser visto no filme "Control" de Anton Corbijn, e sentido em cada música que ouçamos, quer seja na discoteca, num bar, em casa, num leitor de mp3 ou mesmo no computador, isso não interessa, esse sentimento está sempre presente, e eu senti-o já tantas vezes, não me saindo de minha lembrança a passagem dos New Order por Lisboa, no Super Bock Super Rock, onde tocaram músicas de Joy Division, como se de um tributo a um grande e querido amigo deles se tratasse, como se quisessem mostrar que os tempos não mudaram suas músicas, desde o momento do começo do concerto até ao seu fim, foi como se o mundo parasse para nos dizer que o futuro foi feito já no passado, mesmo que nos esqueçamos disso por vezes.
O futuro foi escrito por Ian Curtis, Bernard Sumner, Peter Hook e Stephen Morris, a preto e branco com lápis de néon.

texto: Manuel Magalhães / fotografia: Anton Corbijn

domingo, 5 de julho de 2009

CARTAZ DO CAFÉ CONCERTO NA FEUP DIA 8

cartaz da noite "café concerto aefeup", onde juntamente com as bandas blábláblá e old gun, prometemos uma noite diferente. A entrada é livre. Apareçam

http://site.aefeup.pt/news/150

sábado, 4 de julho de 2009

THE KULTURE BROTHERS DIA 8 DE JULHO NA FEUP

É já na quarta-feira que o nosso projecto arranca de novo após uma pequena paragem. Vai ser na FEUP, no Porto. Nós prometemos como sempre passar um som bastante característico do nosso projecto, rock e derivados do mesmo, sempre fidedignos às nossas crenças e gosto musical que a meu ver ainda pode ser ouvido em poucos clubes da nossa cidade.
Esperamo-vos ver por lá, como sempre.

Manuel Magalhães